11 de mar. de 2019

Primeiras Comunidades Humanas

Revisão 6º ano

 

O Surgimento da Espécie Humana

De  onde veio o homem? Essa pergunta é algo que sempre inquietou o ser humano em diferentes tempos e lugares em que ele viveu.
Vamos relembrar as principais teorias e explicações sobre isso?
 

Criacionismo (Explicação Religiosa)



O criacionismo é a forma como as religiões tradicionais explicam a origem do homem. De acordo com elas, o homem foi criado por Deus.

Evolucionismo (Explicação Científica)



Essa teoria elaborada e desenvolvida pelo cientista Charles Darwin, afirma que ao longo do tempo teria ocorrido inúmeras alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente onde elas habitam. Isso por causa da SELEÇÃO NATURAL, ou seja, por causa das alterações no meio. Sendo assim, o homem teria se desenvolvido a partir de um ancetral comum ao do macaco.


A Formação e a Organização das Primeiras Comunidades Humanas

 Comunidade de Caçadores e Coletores


As primeiras comunidades humanas teriam se originado na África e depois, se deslocado pela Europa, Ásia, América, até chegar na Oceania.



Essas comunidades eram formadas por povos nômades, ou seja, que não se fixavam. Eles eram caçadores e coletores e tinham uma relação muito próxima com a natureza, pois dela dependia a sua sobrevivência.






Para aproveitar melhor os recursos da natureza, explorar o ambiente, se defenderem dos animais ferozes e obterem o seu sustento, ao longo do tempo, essa comunidades foram aperfeiçoando instrumentos que eram feitos de pedaços de madeira e pedra.




Com o aprimoramento de suas ferramentas e técnicas, descobriram um grande feito que mudaria a realidade daquelas comunidades, o FOGO.




A descoberta do fogo, possibilitava aos homens cozer seus alimentos, se aquecer do frio e afugentar os animais perigosos.
Com o passar do tempo, eles forma aprimorando suas ferramentas, construindo cabanas para maior conforto.
Esses caçadores e coletores viviam em pequenos bandos, sem chefes ou líderes em uma sociedade que não existia divisão de classes. Toda a produção e todo o trabalho era divido entre eles. A divisão do trabalho era por sexo. Os homens possuíam a função de caçar e pescar e as mulheres de coletar e cuidar dos filhos.



Comunidades Agrícolas

A agricultura foi desenvolvida a cerca de 10 mil anos atrás. Essa atividade mudaria para sempre os rumos daquelas comunidades primitivas.
Ao descobrirem que poderiam produzir o seu próprio alimento, o homem passaria a ter uma relação agora de domínio sobre a natureza.
Além de produzir o seu próprio alimento, eles passaram a domesticar animais, agora, já não eram mais nômades. Tornaram-se sedentários. Surgiram as primeiras aldeias.
A região onde teria se desenvolvido a agricultura e a domesticação de animais é chamada de Crescente Fértil. Uma região muito importante, por situar entre dois rio: Tigres e Eufrates que possibilitavam a irrigação da produção agrícola e que também fertilizavam o solo, possibilitando o cultivo.




Novas ferramentas se desenvolviam, agora feitas de metais aquecidos no fogo. O que davam aos homens uma maior capacidade de produção.




A pergunta agora é...



"Os povos primitivos também produziam cultura?
E a resposta é:
As comunidades primitivas também produz cultura. Toda sociedade produz cultura porque cultura é tudo aquilo que nos identifica como pessoas que pertencem a um grupo.

Umas das representações culturais das comunidades primitivas eram as pinturas rupestres.

Através dessas pinturas os homens primitivos se comunicavam e deixavam registros de coisas que eles faziam no seu dia a dia para que outras pessoas pudessem ficar sabendo. Eles eram ágrafos, ou seja, não conheciam a escrita. Mas eram muito bons com os desenhos, vocês concordam?

Existem várias outras formas de manifestação cultural que nós chamamos de Cultura Material, ou seja, é tudo aquilo que podemos ver e pegar, como prédios, monumentos, museus. 




Mas existe também aquela parte da cultura que nós chamamos de Cultura Imaterial - que são as manifestações culturais que não podemos pegar, como as danças, festas, músicas, etc. Todas essas representações são importantes para dar identidade ás sociedades, que viveram em determinada época e em determinado local.


O conjunto desses bens materiais e imateriais formam o nosso Patrimônio Cultural. No Brasil existem alguns órgãos responsáveis por proteger esses patrimônios. São eles o IPHAN(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e em Minas Gerais o IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais).

Bom, lá em cima, no texto eu usei uma palavra muito importante: R-E-G-I-S-T-R-O!
Registro é tudo aquilo que a gente deixa para trás, como forma de comprovar algo.
O registro é o principal instrumento dos HISTORIADORES, para que eles possam pesquisar a história da humanidade em outras épocas e assim recontar para todos nós.

Esses registros usados por esses profissionais e que dão verdade aos fatos históricos são chamados de FONTES HISTÓRICAS.

Existem diferentes tipos de fontes. São elas:


As primeiras formas de registros são as pinturas rupestres. Outra forma dos homens registrarem fatos históricos através da Tradição Oral, ou seja, as histórias, lendas e mitos que eram passadas de pais para filhos. No entanto, o registro que vai mudar toda a maneira das sociedades se organizarem foi a ESCRITA.

Nas cidades, as formas de registros se transformaram ainda mais. Havia a necessidade dos reis controlarem a sua produção, a maneira de organizá-la, contabilizar a cobrança de impostos e fazer contas e mais contas e deixar tudo bem organizadinho.


Segundo os historiadores, a escrita teria se desenvolvido na Mesopotâmia, atual Iraque, pelos ESCRIBAS, funcionários dos reis, e chegou também ao poder dos sacerdotes.


A escrita é o principal fator que separa a História da Pré-história. Por isso, ela transformou a comunicação e o desenvolvimento da sociedade na antiguidade. Vamos relembrar como se desenvolveram os sistemas de escrita por alguns povos?

Uma escrita sistematizada aparece somente por volta de 3500 a.C., quando os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme na Mesopotâmia. Os registros cotidianos, econômicos e políticos da época eram feitos na ARGILA, com símbolos formados por cones.  


 Nesse mesmo momento, surgem os hieróglifos no Egito. Essa escrita era dominada apenas por pessoas poderosas da sociedade, como escribas e sacerdotes. Ela era desenvolvida em fibras vegetais da papoula, chamada PAPIRO.
  Depois de secas, elas eram mergulhadas em água, na qual permaneciam por seis dias. Outra vez secas, as lâminas eram ajeitadas em fileiras horizontais e verticais, sobrepostas umas às outras. A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras, para formar uma longa fita que era depois enrolada.

O PERGAMINHO surgiu na Ásia, na cidade de Pérgamo, por volta do século 2 a.C. Era produzido com pele de animal, geralmente carneiro, bezerro e cabra. As peles passavam por um banho de cal e eram colocadas para secar em uma moldura de madeira. O pergaminho era um material nobre, usado para documentos muito importantes. Nos mosteiros católicos, os monges reproduziam textos religiosos nesse suporte.


Esse sistema de letras e números mais tarde passou a ser usado pelos comerciantes, grandes proprietários de terras e pelos governantes. Hoje, a escrita é um grande instrumento de comunicação.



 

A necessidade de medir o tempo


Os primeiros grupos humanos organizavam sua vida com base na observação dos ciclos da natureza: a sucessão dos dias e das noites, as secas e as chuvas, o nascimento das plantações e as colheitas.
A necessidade de calcular a duração dos fenômenos naturais levou os grupos humanos  a criar instrumentos para medir o tempo como relógios de sol, ampulheta e os calendários.

Os Calendários


Como vimos, cada povo possui uma cultura. Assim, com base em sua cultura, os povos criaram os diferentes calendários. Para dar início à contagem do tempo, cada povo escolheu uma data importante para ele.

Interessante perceber que todos os calendários acima, tem como referência fatos ligados a sua religião.
O calendário usado no Brasil é o calendário cristão. Nele a contagem do tempo é marcada a partir do nascimento de Cristo. No caso de acontecimentos anteriores ao nascimento de Cristo, colocamos ao lado da data a abreviatura a.C.

Já para acontecimentos que vieram depois de Cristo, NÃO é necessário usar a abreviatura d.C. ou seja, depois do nascimento de Cristo.

Exemplo: A cidade de Roma, na Itália foi fundada em 753 a.C. (753 anos antes de Cristo).
                 Estamos no ano de 2018. (Sem d.C.)
                  

Entendido?! 

O nosso calendário divide o tempo em dia, mês, ano, década (10 anos), século (100 anos) e milênios (1000 anos).
O Século é uma unidade de tempo muito usada pelos historiadores. Geralmente é representada por algarismos romanos: século I, século XX, e por ai vai...

 

9 comentários:

  1. Na comunidade agrícola a agricultura foi desenvolvida a 10 m anos atrás ou 10m a.C ?
    As cidades-estado eram tipo um estado?
    Obrigado pela ajuda.( João Pedro do 6 ano IEBG )

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  2. Legal!uma boa forma de interagir com os alunos e aprender por meio da web.isso me ajudou muito a estudar para a prova de amanhã (13)-terça.|luigi-6 ano

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