Os principais motivos dos conflitos que ocorrem no mundo são:
- disputas por território,
- soberania do Estado nacional (nacionalismo e separatismo),
- rivalidades étnicas e religiosas,
- questões de fronteiras, recursos minerais e, até mesmo, água,
- A pobreza é também causa de muitos desses conflitos.
Abaixo, iremos recordar os principais deles trabalhados em sala de aula. Para ficar fácil, iremos analisá-los por continente.
Que nosso momento aqui seja bastante proveitoso para todos vocês!
Europa Oriental
RÚSSIA / CHECHÊNIA / CÁUCASO
Cáucaso: região de grande diversidade étnica, teve duas influências religiosas fundamentais: a cristã ortodoxa e a islâmica. Os conflitos atuais dessa região estão ligados a nacionalismos (motivos políticos) e às diferenças religiosas.
Maiores problemas da Rússia ocorrem nas repúblicas da Chechênia e do Daguestão, com vários grupos lutando pela independência e para implantar Estados Islâmicos, empregado inclusive táticas terroristas (Moscou, Beslan).
Entre 1994 e 1996, ocorreu violenta guerra entre os rebeldes chechenos e a Rússia, arrasando várias cidades da república. Conseguiu-se uma autonomia parcial, mas em 1999, o governo russo volta a intervir na região.
Hoje, a região continua sob o domínio da Rússia que não abre mão do território por sua importância econômica: petróleo.
ANTIGA IUGOSLÁVIA/ Península Balcânica
1920 – formação do Reino da Iugoslávia.
2ª G.M. – resistência iugoslava (partisans) aos nazistas.
1945 – Iugoslávia adota o socialismo sob a liderança do general Tito, sem alinhar-se com a União Soviética.
1980 – morte do general Tito – início da crise iugoslava.
1991 – Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina e Macedônia declaram independência.
1994 – Conflito na Bósnia envolvendo sérvios, croatas e bósnios muçulmanos, com cerca de 250 mil mortos, várias acusações de limpeza étnica e participação da OTAN no acordo de Dayton (1995).
1998 – Conflito em Kosovo (província da Sérvia), que possui maioria albanesa. Os sérvios são acusados de limpeza étnica e a OTAN bombardeia a Iugoslávia (hoje já dividida em Sérvia e Montenegro). Forças da ONU ocupam Kosovo.
2001 – Ocorrem conflitos entre rebeldes étnicos albaneses e o governo macedônio. É firmado um acordo de paz entre as partes.
Diversidade étnica na ex-Iugoslávia
O
conflito na Bósnia
Questão da Rússia e Ucrânia
Crise na Crimeia pode reacender Conflitos adormecidos na Europa
Em possível efeito dominó, decisão por anexação à Rússia pode instigar outras regiões de maioria russa a buscar separação de seus países.
http://g1.globo.com/ 18/03/2014
Crimeia faz referendo pra ver se fica ao lado da Ucrânia ou da Rússia
Protestos se intensificam desde fevereiro e deixaram dois mortos na sexta.
Região de maioria russa na Ucrânia deve aprovar união com país vizinho.
http://g1.globo.com/ 16/03/2014
Galera, acima temos uma demonstração clara de que os conflitos que estamos trabalhando em sala de aula ainda continuam acesos em determinadas regiões. Além disso é um tema muito importante, pois conflitos étnico-nacionalistas e separatismos costumam a ser cobrados nas provas de vestibular de Geografia.
ÁFRICA
Conjunto de problemas: fome, guerras civis, aids, miséria, catástrofes naturais, fraca economia, fronteiras artificiais – formam um verdadeiro barril de pólvora.
Maioria dos países africanos passou por algum conflito nos últimos quinze anos: Ruanda, Burundi, Serra Leoa, Libéria, Sudão, Somália, Etiópia, Eritréia, República Democrática do Congo, Angola, Moçambique, Argélia são alguns exemplos.
Iremos nos reter aos trabalhados em sala.
Em 2014, uma das questões que muito se veiculou nos noticiários e que chocou o mundo, referem-se aos confrontos entre Israel e palestinos, em Gaza. Abaixo, um pouco das questões que permeiam esse conflito.
O marco inicial desse longo conflito foi a fundação do Estado de Israel, em 1948, que provocou a expulsão de milhares de palestinos das terras das quais viviam. No ano anterior, a ONU havia aprovado a criação de um Estado para os judeus e outro para os palestinos, e esse último nunca se constituiu.
Em 1947, Egito, síria e Jordânia, países árabes que não reconheciam o Estado de Israel, formam aliança e Israel, fortemente armado pelos Estados Unidos, ataca os três países e passa a controlar a Cisjordânia, território palestino então sob o controle da Jordânia, Faixa de Gaza, então sob o controle do Egito, a península do Sinai, território egípcio, devolvido em 1982 e as colinas de Golã, território da Síria ocupado até hoje. Desde então, Israel passou a implantar colônias judaicas na Cisjordânia, na qual hoje vivem 2,5 milhões de palestinos.
Em 1993, foi estabelecido uma negociação entre o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o líder palestino, Yasser Arafat, chamadoAcordo de Oslo, que previa a constituição do Estado Palestino em algumas áreas e por outro lado, o reconhecimento do Estado de Israel pelos palestinos. O acordo de paz foi desestruturado por impasses como a devolução da Cisjordânia aos palestinos, território que está picotado em fatias: 17% controlado pela palestina, 24% da região sob o controle partilhado entre judeus e palestinos e 59% do território sob o domínio exclusivo dos judeus. Outras questões de impasse, foi a situação de Jerusalém e a questão dos refugiados. A quebra do acordo de paz intensificou os atentados contra israelenses, a chamada, segunda Intifada.
Em 2002, foi construído um muro na Cisjordânia, separando as populações judaica e árabe. O muro segregou os palestinos, limitou a circulação de pessoas e mercadorias pela região e permitiu a Israel cristalizar o controle sobre áreas que deveriam ser entregues aos palestinos pelos Acordos de Oslo.
Em 2005, Israel abandona a Faixa de gaza, devido ás tensões constantes com os palestinos, no entanto, hoje a Faixa de Gaza fica isolada por Israel que controla as fronteiras terrestres (exceto com o Egito), o espaço aéreo e o litoral.
Há ainda a questão dos 4,9 milhões de refugiados que vivem em campos nos territórios ocupados e países árabes vizinhos e que reivindicam voltar para suas antigas terras, hoje dentro do território israelense. Mas Israel rejeita negociar este ponto, pois considera que o retorno desses refugiados poderia ameaçar a sua soberania.
Fonte: Guia do Estudante- Atualidades, 2º semestre 2014 e G1.com
Conjunto de problemas: fome, guerras civis, aids, miséria, catástrofes naturais, fraca economia, fronteiras artificiais – formam um verdadeiro barril de pólvora.
Maioria dos países africanos passou por algum conflito nos últimos quinze anos: Ruanda, Burundi, Serra Leoa, Libéria, Sudão, Somália, Etiópia, Eritréia, República Democrática do Congo, Angola, Moçambique, Argélia são alguns exemplos.
Iremos nos reter aos trabalhados em sala.
Guerra Civil em Ruanda (1994)
O ano passado (2014), o conflito em Ruanda foi relembrado, como um dos maiores genocídios já ocorridos no continente. Foram mais de 800 mil mortos em 100 dias de conflito, além de mais de 25 mil pessoas que tiveram que abandonar suas casas e seu país, para se refuagiarem na vizinha Tanzânia. A origem do conflito é a histórica rivalidade entre as etnias Hutus (maioria em Ruanda) e Tuts (minoria).
A Questão do Sudão- Darfur
Darfur é uma região que situa a oeste do Sudão. Três etnias são predominantes em Darfur: os furis, os masalitis e os zagauas, em geral negros muçulmanos ou seguidores de outras religiões africanas.
A região é palco de um conflito decorrente de disputas entre as populações árabe e não árabe. Os não árabes, separatistas, são alvos de uma ação de extermínio empreendida por milícias árabes denominadas janjauidis, que, por sua vez, são acusadas de receber apoio do governo sudanês. O conflito já fez mais de 200 000 mortos e cerca de 2 000 000 de refugiados desde 2001.
(campo de refugiados em Darfur)
Conflitos No Oriente Médio- Faixa de Gaza
Em 2014, uma das questões que muito se veiculou nos noticiários e que chocou o mundo, referem-se aos confrontos entre Israel e palestinos, em Gaza. Abaixo, um pouco das questões que permeiam esse conflito.
Histórico
O marco inicial desse longo conflito foi a fundação do Estado de Israel, em 1948, que provocou a expulsão de milhares de palestinos das terras das quais viviam. No ano anterior, a ONU havia aprovado a criação de um Estado para os judeus e outro para os palestinos, e esse último nunca se constituiu.
Em 1947, Egito, síria e Jordânia, países árabes que não reconheciam o Estado de Israel, formam aliança e Israel, fortemente armado pelos Estados Unidos, ataca os três países e passa a controlar a Cisjordânia, território palestino então sob o controle da Jordânia, Faixa de Gaza, então sob o controle do Egito, a península do Sinai, território egípcio, devolvido em 1982 e as colinas de Golã, território da Síria ocupado até hoje. Desde então, Israel passou a implantar colônias judaicas na Cisjordânia, na qual hoje vivem 2,5 milhões de palestinos.
Em 1993, foi estabelecido uma negociação entre o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o líder palestino, Yasser Arafat, chamadoAcordo de Oslo, que previa a constituição do Estado Palestino em algumas áreas e por outro lado, o reconhecimento do Estado de Israel pelos palestinos. O acordo de paz foi desestruturado por impasses como a devolução da Cisjordânia aos palestinos, território que está picotado em fatias: 17% controlado pela palestina, 24% da região sob o controle partilhado entre judeus e palestinos e 59% do território sob o domínio exclusivo dos judeus. Outras questões de impasse, foi a situação de Jerusalém e a questão dos refugiados. A quebra do acordo de paz intensificou os atentados contra israelenses, a chamada, segunda Intifada.
Em 2002, foi construído um muro na Cisjordânia, separando as populações judaica e árabe. O muro segregou os palestinos, limitou a circulação de pessoas e mercadorias pela região e permitiu a Israel cristalizar o controle sobre áreas que deveriam ser entregues aos palestinos pelos Acordos de Oslo.
Em 2005, Israel abandona a Faixa de gaza, devido ás tensões constantes com os palestinos, no entanto, hoje a Faixa de Gaza fica isolada por Israel que controla as fronteiras terrestres (exceto com o Egito), o espaço aéreo e o litoral.
Há ainda a questão dos 4,9 milhões de refugiados que vivem em campos nos territórios ocupados e países árabes vizinhos e que reivindicam voltar para suas antigas terras, hoje dentro do território israelense. Mas Israel rejeita negociar este ponto, pois considera que o retorno desses refugiados poderia ameaçar a sua soberania.
Fonte: Guia do Estudante- Atualidades, 2º semestre 2014 e G1.com
Muito bom! Parabéns ao Adm ^^
ResponderExcluirtopzim d++++
ResponderExcluirFaltou a Somália...
ResponderExcluirmerci
ResponderExcluirMuuito bom este blog!!
ResponderExcluirADOREI O CONTEÚDO.
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