Fala galera! Segue um resumão do nosso conteúdo de prova. Bons estudos!
Só lembrando ao pessoal do 6º ano, como eu fiz a postagem do 7º ano por último, o conteúdo fica em em destaque. Mas para acessar a postagem de vocês, basta ir no canto da página em TÓPICOS e clicar no ícone 6º ano IEBG.
No final da Idade Média, o mundo que os europeus conheciam resumia-se ao Oriente Médio, ao norte da África e às Índias, nome genérico pelo qual designavam o Extremo Oriente, isto é, leste da Ásia.
Devido as dificuldades para viajar naquela época, grande parte dos europeus conhecia apenas o Extremo oriente por meio de relatos, como o do viajante Marco Pólo, por exemplo.
A América e a Oceania eram totalmente desconhecidas pelos europeus.
Mesmo as informações de que os europeus dispunham sobre muitas das regiões conhecidas eram imprecisas e estavam repletas de elementos fantasiosos. O imaginário europeu acreditava que existiam inúmeros monstros que povoavam os mares. Além disso, eles o conhecimento geográfico era muito precário. muitos acreditavam que a Terra era redonda.
Durante os séculos XV e XVI, exploradores europeus, mas principalmente portugueses e espanhóis, começaram a aventurar-se pelo “mar desconhecido”, isto é, pelo oceano Atlântico e também pelo Pacífico e Índico dando início à chamada Era das Navegações e Descobrimentos Marítimos.
As primeiras rotas das grandes navegações
Os objetivos
No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos.
Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos.
Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.
Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa.
Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época.
Pioneirismo português
Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos: A Escola de Sagres.
A Espanha também se lançou no Atlântico. Os reis da Espanha financiaram várias expedições, inciando uma rivalidade com Portugal. O papa Alexandre VI viria a desempenhar um papel de arbítrio entre os dois reinos ao proclamar, em 1493, a bula "Intercoetera", que traçou uma linha imaginária a partir das ilhas de Cabo Verde.
Em 1494, foi assinado um novo acordo entre Portugal e Espanha (Reino de Castela recém formado e governado pelos reis católicos, Isabel de Castela e Leão de Aragão), com o objetivo de dividir os territórios ultramarinos conquistado pelos dois países durante as grandes navegações. Dessa forma, ficou estabelecido uma linha de demarcação que dividia as terras portuguesas das espanholas: 370 léguas a oeste do Arquipélago de Cabo Verde na África, sendo que a parte oriental pertenceria a Portugal, e a ocidental, a Espanha, chamado de TRATADO DE TORDESILHAS.
MERCANTILISMO
As grandes navegações mudaram muita coisa na Europa. Novas terras foram descobertas e colonizadas, os Estados Nacionais passaram a acumular metais preciosos, o era usado para medir a riqueza dos países, os nativos das novas terras descobertas, passaram ser usados como importante mão de obra e a Europa ampliou o seu conhecimento sobre o mundo e também a sua dominação sobre ele.
Seguem algumas características da política econômica mercantilista.
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