8 de dez. de 2011

Recursos Energéticos



As fontes de energia são de fundamental importância, em especial na atual sociedade capitalista. Essas substâncias, após serem submetidas a um processo de transformação, proporcionam energia para o homem cozinhar seus alimentos, aquecer e iluminar o ambiente, etc.


 
Fontes de Energia: renováveis (esquerda) e não renováveis (direita)

 O atual modelo capitalista é altamente dependente de recursos energéticos para o funcionamento das máquinas industriais e agrícolas; os automóveis também necessitam de combustíveis para se deslocarem; e a urbanização aumentou a demanda de eletricidade.

PRINCIPAIS IMPACTOS GERADOS PELO USO DE FONTES DE ENERGIA "SUJAS'
As principais fontes de energia consumidas no mundo todo são as obtidas a partir da queima de combustíveis fósseis, e são extremamente prejudiciais ao meio ambiente, devido a grande quantidade de particulas poluentes (CO2, S, CFCs, dentre outros).
  • Chuvas Ácidas: A chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo.

  • Efeito Estufa: O efeito estufa resulta de um desequilíbrio na composição atmosférica, provocado pela crescente elevação da concentração de certos gases que têm capacidade de absorver calor, como é o caso do metano, dos clorofluorocarbonos (CFCs), mas principalmente do dióxido de carbono (CO2). Essa elevação dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera se deve à crescente queima de combustíveis fósseis e das florestas, desde a Revolução Industrial. A tabela mostra a crescente concentração de dióxido de carbono e outros gases de estufa na atmosfera terrestre e os países que mais os emitem. OS 12 PAÍSES DE MAIOR EMISSÃO DE GÁS DE ESTUFA, 1987: EUA, RUSSIA, BRASIL, INDIA, CHINA, JAPAO

RECURSOS ENERGÉTICOS DO BRASIL


Energia elétrica

Usinas Hidrelétricas

Em virtude do predomínio do relevo de planalto e da grande disponibilidade de recursos hídricos, as usinas hidrelétricas responderam, em 2000, por 87,8% da produção de energia elétrica, seguidas das usinas termelétricas (9,3%) e das termonucleares (1,5%).

Obs. O mapa está um pouco desatualizado em relação as usinas em construção. A maioria já foram concluidas, mas foi o melhor que eu achei pra vizualizarmos a localização delas.  



A POLÊMICA DE BELO MONTE

"Belo Monte: solução burra para a geração de energia no Brasil"

“A usina de Belo Monte é uma prova, sobretudo, de como o Brasil enxerga o futuro pelo espelho retrovisor”, diz Furtado. “Ao invés de pensar a Amazônia como uma região para a expansão de mega usinas hidrelétricas, o governo deveria planejar o seu desenvolvimento de olho na floresta como um ativo de interesse mundial, que tem influência fundamental para o futuro da regulação do clima no planeta e que presta óbvios serviços ambientais à agricultura nacional.”

Essas são apenas algumas das opiniões que se polemizam em torno da ideia da construção de Belo Monte. O resultado dessa obra faraônica será inúmeras e impensáveis espécies de animais, plantas e microorganismos sendo afogados no alagamento de uma enorme área no coração da Amazônia, além de pequenos produtores agrícolas locais e tribos indígenas que serão desalojadas.
Confira mais informações a respeito no link a seguir http://www.problemasambientais.com.br/impactos-ambientais/problemas-ambientais-hidreletrica-de-belo-monte/.


Usinas termelétrícas



São usinas que utilizam o carvão mineral e o óleo como combustível. As usinas termelétricas de Santa Cruz (óleo), no Rio de Janeiro, e de Candidato (carvão), em Bagé, no Rio Grande do Sul, são as maiores do Brasil.
Usinas atômicas ou nucleares


O urânio é a principal fonte de energia das termonucleares, Também são utilizados o plutônio e o tório, Recentemente, foi descoberta no Pará a maior reserva de urânio do mundo. Os maiores produtores mundiais são: Canadá, China, Estados Unidos e Rússia, todos no hemisfério norte.

O programa nuclear brasileiro é um dos assuntos mais polêmicos da história recente do país.A produção de eletricidade nuclear no Brasil não chega a 2% (l, 5% em 2000) do total nacional. A primeira usina nuclear brasileira (Angra I, localizada em Angra dos Reis, Rio de Janeiro) entrou em funcionamento em 1981. Sua instalação custou ao governo 2 bilhões de dólares. Em razão dos vários problemas que apresenta, foi chamada de "usina vaga-lume", porque sempre acende (liga) e apaga (desliga). Em 1999, foi concluída a Angra II, que, desde agosto de 2000, tem autonomia da Comissão Nacional de Energia Nuclear para a realização de testes que alcancem até 80% da potência prevista.



Petróleo



E a segunda fonte de energia primária mais utilizada no Brasil. Correspondeu a 27% da energia produzida em 1999. O petróleo, como sabemos, forma se em estruturas sedimentares. Apesar de 64% da superfície brasileira ser formada por terrenos sedimentares, o Brasil não garantiu a presença de grandes jazidas de petróleo em sua parte continental, A maioria de nossas reservas está na plataforma continental. O estado do Rio de Janeiro concentra 96,6% das reservas provadas (na plataforma continental) e 87,1% das reservas provadas totais nacionais.

Dependência externa
Em 2006, com o aumento da produção interna, o Brasil reduziu a participação do petróleo importado. Somos auto-suficientes na produção de petróleo, mas, em razão do aumento do preço do barril no mercado internacional e do custo da produção do álcool (misturado à gasolina), O preço de nossos combustíveis fósseis estão em constante aumento nos postos de combustíveis.

Não podemos nos esquecer do PRÈ-SAL, grande quantidade de petróleo encontrado entre os estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina e que tem proporcionado ao Brasil uma grande perspectiva de crescimento econômico devido ao aumento da exploração desse recurso.



Infra-estrutura



O refino do petróleo é feito, em sua maior parte, nas refinarias da Petrobras. A região Sudeste detém 61,6% da capacidade total de refino no Brasil. A Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, é a maior do pais (representa 17,7% da capacidade total nacional).



Refinarias brasileiras



A Petrobras possui dez refinarias e uma fábrica de lubrificantes, assim localizadas:

- B Refinaria de Capuava (Recap), em Mauá, São Paulo;

- H Refinaria Landulpho Alves (Riam,), em Mataripe, Bahia;

- B Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatâo, São Paulo;

- H Refinaria Duque de Caxias (Reduc), em Campos Eliseos, Rio de Janeiro;

- Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, Minas Gerais;

- Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, Rio Grande do Sul;

- Refinaria de Paulínia (Replan), em Paulínia, São Paulo;

- Refinaria de Manaus (Reman), em Manaus, Amazonas;

- Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, Paraná;

- Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos, São Paulo;

- Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), em Fortaleza, Ceará.

As unidades industriais da Petrobras se completam com duas fábricas de fertilizantes nitrogenados (Fafen), localizadas em Laranjeiras, Sergipe, e em Camaçari, Bahia.

Além das refinarias da Petrobras,existem também as refinarias Ipiranga, no Rio Grande do Sul, e Manguinhos, no Rio de Janeiro, ambas pertencentes a grupos privados.



Gás natural



Está entre nossas principais fontes de energia. Correspondeu a 6% da produção de energia no Brasil em 1999. E mais barato do que o petróleo e bem menos poluente. E utilizado em fogões industriais e residenciais, altos-fornos, motores a explosão, entre outros. As reservas nacionais alcançaram 231,2 bilhões de m3 ocupando a 41ª colocação mundial, em 1999.

Os Estados do Rio de Janeiro e Amazonas possuem as maiores reservas de gás natural.

Os Estados Unidos e a Rússia são os maiores produtores de gás natural.



GASODUTO BOLIVIA-BRASIL



O gasoduto Bolívia-Brasil possui 3150 km de extensão 057 km na Bolívia e 2 593 km no Brasil). Com capacidade para fornecer 200 mil barris/dia, percorre, no Brasil, 135 municípios de cinco estados [Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Abastece o território brasileiro de gás natural, produto que é 12% mais barato do que o óleo combustível.

O trecho norte do gasoduto, que vai do Rio Grande (Bolívia) a Campinas (São Paulo), foi concluído em dezembro de 1998.0 trecho sul. que vai de Campinas a Porto Alegre (RS), foi inaugurado no dia 31 de março de 2000.

Antes do gasoduto Bolívia-Brasíl, a malha brasileira de gasodutos não passava de 4 500 km.

Na virada do milênio, o país aumentou em quase 60% essa malha de dutos, gerando riquezas nos cinco estados citados. Embora não sejam cortados pelo gasoduto, os estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais também se beneficiaram da integração dos sistemas de dutos, transformando seus parques industriais, aumentando a eficiência dos processos industriais e a competitividade dos produtos em escala internacional, além de preservar suas reservas florestais.

O projeto do gasoduto Bolívia-Brasil alavancou a demanda de gás natural no país, abrindo a perspectiva de novos projetos que possibilitam a integração energética e o desenvolvimento econômico do Mercosul.

Um exemplo é o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre, parte do plano de importação de gás natural argentino para abastecer as regiões Sul e Sudeste do país.



Carvão mineral



Assim como o petróleo e o gás natural, o carvão mineral origina-se em bacias sedimentares e faz parte das fontes energéticas não renováveis. Em 1999, representou 4% da produção de energia no Brasil.

As usinas termelétricas, as indústrias e os altos-fonos siderúrgicos estão entre os consumidores de carvão mineral. Nosso país possui poucas jazidas carboníferas e de teor calorífero mais baixo do que o carvão do hemisfério norte. Somos importadores porque nosso consumo é superior à produção interna.

Importamos dos Estados Unidos, da África do Sul e da Austrália o carvão siderúrgico; da China e da Polônia, o coque



Outras fontes



A lenha, o carvão vegetal, o álcool, o bagaço da cana e outros resíduos vegetais (biomassa) corresponderam a 24% da energia produzida no Brasil em 1999.

A lenha e o carvão vegetal são utilizados para gerar calor em restaurantes, hospitais, indústrias e residências, O álcool é usado como combustível alternativo ao petróleo. São fontes energéticas renováveis.



Álcool etílico ou álcool de cana



A produção de álcool etílico anídro aumentou 8,6%, em 1999, comparado a 1998, atingindo 6,2 miIhões de m2 Já a produção do álcool etílico hidratado sofreu uma queda de 19,3%, totalizando 6,8 milhões de m3.

A região Sudeste foi a maior produtora dos dois tipos de álcool, representando 69,8% da produção total de álcool anidro e 74,3% da produção de álcool hidratado (72,2% da produção nacional de álcool etílico). Dentre os estados, São Paulo se destacou tanto na produção de álcool anidro (61,2% do total) quanto na de álcool hidratado (69,1% do total), sendo responsável por 65,3% da produção total de álcool etílico do país, em 1999.



O Proálcool



O Proálcool (Programa Nacional do Álcool),criado em 1975 para tentar encontrar uma fonte de energia alternativa ao petróleo — cujos preços haviam disparado no mercado internacional —, apresentou aspectos positivos e negativos.

Aspectos positivos. O Brasil desenvolveu tecnologia própria e o álcool combustível é bem menos poluente que a gasolina;

Aspectos negativos. O álcool de cana (etílico) deveria ser substituído pelo álcool de eucalipto (metílico) porque, além de desgastar menos os solos, é menos poluente.

Grandes áreas rurais praticamente só cultivam a cana com a finalidade de transformá-la em álcool etílico. E praticamente a monocultura da cana.

A preocupação ambiental e a crise que atinge as fontes de energia convencionais dão grande destaque a alternativas, como a biomassa, a energia eólica e a energia solar.



Biomassa — a energia que vem do lixo



Todo rejeito de origem vegetal ou animal pode se transformar em biomassa e gerar energia em usi¬nas termelétricas. Lixo residencial (orgânico), lixo industrial, bagaço de cana, madeira, casca de arroz podem ser utilizados para esse fim. A queima da bio¬massa aquece um fluido e o vapor gerado aciona as turbinas da termelétrica.

Além de ajudar a solucionar a crise energética, a biomassa resolve o problema do lixo orgânico de grandes e pequenas cidades. No caso da madeira, a biomassa não é considerada renovável porque o reflorestamento exigiria um investimento muito gran¬de. Nesse caso, o uso do lixo é mais viável.



Energia eólica



A força do vento também produz uma forma re¬novável de energia que já é bastante usada em países como Espanha e Dinamarca. No Brasil, Ceará e Fer¬nando de Noronha são os pioneiros. As turbinas acionadas pela força dos ventos funcionam com um motor composto de um cilindro e pás verticais e ho¬rizontais.



As fontes de energia do futuro



A busca de fontes de energia menos poluidoras, renováveis e que possam substituir o carvão e o petróleo, que certamente não durarão para sempre.



Energia solar



Além de gerar eletricidade, o sol pode ser usa¬do como aquecedor de água e de casas em países de clima frio. A energia solar também pode ser uma opção para comunidades isoladas no Brasil, que é beneficiado pelo sol equatorial.

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

Renováveis respondem por metade da matriz energética no país, diz IPEA




O estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a oferta de energia no Brasil segue dividida entre fontes poluentes e não poluentes. Usando como referências os planos do governo para a área energética, como o Balanço Energético Nacional, o Plano Decenal de Expansão de Energia 2008-2017 e o Plano Nacional de Energia 2030, o texto faz um balanço sobre a matriz energética brasileira atual e destaca ações que considera importantes para deixar o cenário mais sustentável no futuro.



"O Brasil tem sido exemplo mundial no uso de energias renováveis ao manter, desde os anos 1970 até 2009, matriz energética que oscila entre 61% (1971) e 41% (2002) originada de fontes renováveis", indica a análise.



Em 2008, a parcela de energias renováveis no país foi de 45,9%, "bastante superior à média global, de 12,9%", segundo o texto. As renováveis incluem a participação de hidroelétricas e produtos da cana-de-açúcar, como o etanol e o bagaço, além do carvão vegetal e a lenha.



Apesar disso, o relatório diz que continuará forte a dependência do petróleo na matriz, até 2030. A energia gerada a partir desta fonte não renovável deverá responder por pelo menos um terço do total nos próximos 20 anos, destaca o texto. A matriz passou de altamente dependente de lenha e carvão vegetal para altamente dependente do petróleo, a partir da década de 1940, quando se alavancou a industrialização do país.



Segundo o texto, a participação da energia eólica cresceu no país nos últimos anos e a opção mostra-se hoje como economicamente viável. Já o setor da energia solar ainda é "tímido" e sua participação na matriz brasileira é hoje considerada residual.



O texto também avalia a influência no setor na poluição atmosférica. Por ser uma atividade naturalmente impactante o setor energético é responsável por quase 10% de todo o consumo final de energia no país. Dessa forma, o setor responde por cerca de 16% das emissões nacionais de gases de efeito estufa no Brasil.


VALEU PESSOAL! POR HOJE CHEGAAA! BONS ESTUDOS E BOA PROVA! Bjs!!!!
























Um comentário:

  1. Não é exatamente um texto de alta qualidade mas concerteza dá para aproveita-lo bastante pode ser bem explorado.

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